Adicione tópicos
Caxias: três são condenados por tentativa de homicídio em assalto
Publicado por Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul
há 9 anos
O Tribunal do Júri de Caxias do Sul condenou, na sexta-feira, 24, Francisco Luiz Duarte Júnior, Paulo Sérgio da Silva Duarte e Anderson Carlos da Silva Mitkus por tentativa de homicídio e roubo triplamente qualificado. Francisco foi condenado também por receptação dolosa de uma pistola. Anderson e Paulo receberam penas de 11 anos e cinco meses de prisão em regime fechado por tentativas de homicídio e roubo triplamente qualificado. Francisco terá de cumprir mais um ano e três meses de prisão pela receptação.
O crime aconteceu no dia 10 de janeiro de 2003. Na ocasião, o casal Cristiano Dalvi e Mara das Graças Brandão descia de carro a Serra gaúcha pela BR-116 quando, a cerca de cinco quilômetros antes de Picada Café, parou para tirar fotografias. Naquele instante, um veículo tripulado por cinco pessoas se aproximou do casal. Francisco, Paulo e Anderson desceram e renderam as vítimas. Um deles atirou uma vez e acertou o braço de Cristiano.
Francisco assumiu a direção do veículo do casal, uma Mitsubishi, enquanto Anderson seguiu ao seu lado no banco do carona e Paulo Sérgio atrás com o casal, para quem apontava uma arma. Eles seguiram em direção à Caxias do Sul pela 3ª Légua. Depois de uma hora e meia, os réus, que já haviam roubado dinheiro e outros pertences do casal, pararam em meio à pista e desceram do veículo para amarrar o casal.
Naquele momento, Vanderlei Guimarães Teixeira passava de motocicleta e percebeu que a movimentação se tratava de um assalto e que uma das vítimas estava sendo amarrada. Os réus mandaram Vanderlei descer da moto, mas ele não atendeu a ordem. Paulo o segurou e tentou impedir que fugisse, o que não ocorreu porque a moto estava em movimento. Em perseguição, os réus chegaram a atirar diversas vezes contra ele, mas quando chegaram à zona urbana, com movimento de pessoas, o trio parou a perseguição e retornou ao local onde estavam as vítimas do roubo, que foram amarradas e jogadas num barranco.
Vanderlei conseguiu avisar a Polícia, que socorreu as vítimas do assalto e iniciou as buscas nas imediações pelos réus, que haviam fugido. Nas imediações da Rua Bom Jesus, no Bairro Kayser, a Polícia prendeu os acusados e apreendeu parte dos produtos roubados. A camionete Mitsubishi foi localizada nas proximidades queimada. Os outros comparsas não foram identificados.
A acusação esteve a cargo da Promotora de Justiça Silvia Regina Becker Pinto, e a sessão plenária foi presidida pela Juíza Milene Fróes Rodrigues Dal Bó.
DEMORA DO PROCESSO
Em 2003, o Ministério Público ofereceu denúncia contra os réus pela prática de um assalto triplamente qualificado e uma tentativa de latrocínio, além da receptação. O processo tramitou perante a 3ª Vara Criminal e os réus foram condenados apenas pelo assalto. O restante foi entendido como ‘crime meio’.
O Ministério Público apelou e o Tribunal de Justiça anulou todo o processo, entendendo que o crime praticado contra Vanderlei não era de tentativa de latrocínio, mas de homicídio qualificado e teria, portanto, tramitado perante Juízo incompetente, remetendo o caso à apreciação do Júri.
O crime aconteceu no dia 10 de janeiro de 2003. Na ocasião, o casal Cristiano Dalvi e Mara das Graças Brandão descia de carro a Serra gaúcha pela BR-116 quando, a cerca de cinco quilômetros antes de Picada Café, parou para tirar fotografias. Naquele instante, um veículo tripulado por cinco pessoas se aproximou do casal. Francisco, Paulo e Anderson desceram e renderam as vítimas. Um deles atirou uma vez e acertou o braço de Cristiano.
Francisco assumiu a direção do veículo do casal, uma Mitsubishi, enquanto Anderson seguiu ao seu lado no banco do carona e Paulo Sérgio atrás com o casal, para quem apontava uma arma. Eles seguiram em direção à Caxias do Sul pela 3ª Légua. Depois de uma hora e meia, os réus, que já haviam roubado dinheiro e outros pertences do casal, pararam em meio à pista e desceram do veículo para amarrar o casal.
Naquele momento, Vanderlei Guimarães Teixeira passava de motocicleta e percebeu que a movimentação se tratava de um assalto e que uma das vítimas estava sendo amarrada. Os réus mandaram Vanderlei descer da moto, mas ele não atendeu a ordem. Paulo o segurou e tentou impedir que fugisse, o que não ocorreu porque a moto estava em movimento. Em perseguição, os réus chegaram a atirar diversas vezes contra ele, mas quando chegaram à zona urbana, com movimento de pessoas, o trio parou a perseguição e retornou ao local onde estavam as vítimas do roubo, que foram amarradas e jogadas num barranco.
Vanderlei conseguiu avisar a Polícia, que socorreu as vítimas do assalto e iniciou as buscas nas imediações pelos réus, que haviam fugido. Nas imediações da Rua Bom Jesus, no Bairro Kayser, a Polícia prendeu os acusados e apreendeu parte dos produtos roubados. A camionete Mitsubishi foi localizada nas proximidades queimada. Os outros comparsas não foram identificados.
A acusação esteve a cargo da Promotora de Justiça Silvia Regina Becker Pinto, e a sessão plenária foi presidida pela Juíza Milene Fróes Rodrigues Dal Bó.
DEMORA DO PROCESSO
Em 2003, o Ministério Público ofereceu denúncia contra os réus pela prática de um assalto triplamente qualificado e uma tentativa de latrocínio, além da receptação. O processo tramitou perante a 3ª Vara Criminal e os réus foram condenados apenas pelo assalto. O restante foi entendido como ‘crime meio’.
O Ministério Público apelou e o Tribunal de Justiça anulou todo o processo, entendendo que o crime praticado contra Vanderlei não era de tentativa de latrocínio, mas de homicídio qualificado e teria, portanto, tramitado perante Juízo incompetente, remetendo o caso à apreciação do Júri.
0 Comentários
Faça um comentário construtivo para esse documento.